Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 28 de maio de 2011

Sem forças

Sinto frio...
Divago no vazio, sombrio...
Estou a tremer, preso por um fio.
Tenho medo, tenho dor, sem brio...
Ouço vozes. É o lado obscuro, eu senti-o.
Caí, chorei e ergui-me neste refúgio
É ensurdecedor, vozes ecoam. Um delírio...
Local fantasmagórico, para além do bíblico
Sinto-me a desfalecer, estou em estado crítico.
Vejo uma luz ao fundo de um mundo vazio
Estarei a morrer? De certeza que não é fictício.
Os meus ossos torcem. Choro ou rio?
A dor, o louvor, nada valem neste sítio.
É mágico, abstracto, para além do imaginário
São injecções de adrenalina, vendo o mundo ao contrário.

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