Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 25 de setembro de 2010

Mais sublime, mais magnânimo.

Não é fantasia, é a magia do Universo
Jorra de mim como água da fonte
No conhecimento, que transforma o inverso
Sinto paisagens do novo horizonte
Eu emano consciência, transpiro confiança
Marcho até ao fim com este povo que avança
Aprecio e partilho a maravilha da vida
Afinal há estrelas no céu, brilha!
A minha vida é poesia, uma sinestesia
Quero ser personificação viva da harmonia
Detenho consciência do poder da palavra
Da força do pensamento do terreno que lavra
Sinto gratidão pelos rios de abundância
Onde fluo, eu vou, liberto ou entoo
Nos cânticos da minha felicidade ecoo
Dentro de ti, como vagueias pela cidade
Sou a tua companhia na intimidade
O teu ombro amigo chora, e sinto ansiedade
Sabes que represento um povo novo que emerge
Com atitude nova, nunca pobre de espírito
Que se rege, sempre por valores magníficos
Podemos ir mais longe, descobrir novos sítios
O objectivo é conciso, sermos felizes
Voar-mos pelos céus como pássaros livres!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tenta

Será que sou culpado, por dizer o que penso?
Eu sei, eu sinto, o tempo é certo e eu não minto
E é esquisita e variável a forma que te fez amável
Reconfortante de um jeito pouco confortável
Mas o conforto só torna as pessoas mais cansadas
Seguras de si mesmas, elas ficam desleixadas
E não revoltam, e não insistem...
Acomodam-se à rotina de tal forma que até desistem
Não confessa a quem se ofereça e pensava que é cansativo
O facto de cultivar a relação de um modo compensativo
Sinceramente eu penso, mas seriamente eu vejo
Que não há encanto nem amor, apenas um desejo
Ser uma pessoa melhor, desculpa mas sou normal
O que não faz sentido sozinho, a 2 torna-se especial

Mas ainda há quem insista a ter uma relação de merda
Esperam que melhor, mas isso não passa de uma espera!



Quando nos esquecemos daquilo que lutamos
Para trás olhamos, e apercebemo-nos que passaram os anos
Arrependimento, trás a amargura e a ilusão
Momentos bons e certos fortalecem a relação
Supostamente, era aquilo que eu queria ouvir
Mas verdadeiramente somente nos via cair

Algo que devia ser meu, devia ser nosso
Mas todavia uma tela não se define com um traço

À que torna-la num só, fazer a adição
Processo é lento como locomotiva movida a carvão
Ainda insistem que uniões são feitas a contrato
Separação, já não dormem os 2 no mesmo quarto
Bens divididos, difundidos, os pontos vão em anexo
Desprezo pelo corpo, ausência de sexo
E a criança não vê nada, os pais não estão em casa
E mais tarde essa indiferença, transforma-se em vingança!


O interesse perde-se com o ganhar da confiança
Mas no limiar da intimidade veio a cobrança
Vi a revolta, veio em volta em forma avarenta
O sentimento é de culpa, tal e qual à perpotência
Perderam a magia, a falta de cultivação
Excesso de motivos para acabar com a relação
Perante este clima incerto torna-se difícil
Partilhar o mesmo tecto como um acto impossível
Invisível a aparência, fracos na insistência
Juraram estar juntos na saúde e na doença
Mas quando o amor adoece, a fragilidade dói
A cura não amortece, á algo que se constrói
Reconstituições, são feitos planos futuros
Há muita gente que só em conjunto se sentem seguros
Tornam-se violentos quando há infidelidade
Mas agora não se vê livre dela, apenas se omite a verdade!