Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mais um dia


É mais um dia, levantamo-nos de cabeça fria
Nós e a rotina estúpida parece que duram uma vida
O mesmo percurso, as mesmas pessoas, as mesmas tácticas
Nada de novo para contar ao fim de horas práticas
Sentimento de desespero, lamentos na lagoa
Quero estar alheio ao local onde a mágoa ecoa
Mas disso não estaremos imunes, não sairemos impunes
Teremos sempre comportamentos a abarrotar de queixumes
Não se deixem perturbar por um simples sintoma
As consequências serão visíveis quando subirem à tona
Só nós podemos modificar as linhas que traçamos
Lágrimas não eliminam contrariedades que passamos
À nossa frente vai-se construindo uma grande muralha
Ergam os punhos, lutem por algo nesta batalha
Uma fase boa, uma fase má
Temos que agradecer pelo facto de ainda estarmos cá
Não devemos cair, o medo traça o fracasso
Força, coragem e vontade sempre presentes em cada passo
A vida é dura, muita injustiça e muita incerteza
Se querem triunfar não mostrem sinal de fraqueza
Divagamos em sonhos, somos anjos com asas
Queremos achar o caminho de terras que não foram pisadas
Espera, pára! Não vás tão avante
Não é necessário percorrer um caminho tão distante.


Quando escrevo liberto toda a energia
Confissões e elações que tiro do dia-a-dia
É mais uma fase vista com um olhar diferente
Constrói a tua base, tens um futuro pela frente.


De consciência tranquila, apresento-me na primeira fila
Sempre com atitude, essa não posso comprimi-la
Nesta puta de vida onde tudo tem uma razão
O sufoco que sinto quando não encontro uma explicação
Estradas incomensuráveis traçadas por linhas tortas
Momentos em que parece que me fecharam as portas
Às vezes penso que a vida não faz sentido
Acontece a todos, mas há instantes que parece que é mais comigo
De momento olho para o céu, ele permanece escuro
Devido à incerteza, qual será o meu futuro?
Mas assim continuo escrevendo estes versos puros
Neste Universo há ocasiões em que temos que ser duros
Fico cansado em segundos, mas tenho força de vontade
É incrível como consigo viver nesta realidade
Se te sentes melancólico, porque não encontras uma saída?
Não te preocupes porque o sonho comanda a vida
São várias as lições, são vários os trambolhões
O importante é seres tu próprio a tirar as conclusões
Ultrapassa essa fase, não esperes pelo amanhã
Tu tens de reagir, e o melhor é começares já
Toma oposição, começa a abater os teus medos
Por poucos que sejam, vais sempre aprender com os erros
Não te podes perder, alcança a tua meta
Desfruta depois de saberes que a satisfação é certa
Não te julgues desgraçado, tenta abraçar a glória
Levanta a tocha, dá graças por mais uma vitória.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Confiança

A vida oferece-te o universo, não queiras só um décimo
Num cenário péssimo e eu peço-te que faças um acréscimo
Alimenta expectativas porque a vida é feita delas
Não plantes tempestades pois um dia vais colhê-las
Agradece, compreensão é um bom início
A gratidão não compensa, tu pensa nisso
Não olhes para o resultado, pensa na intenção
De quem te dá pouco mas pouco com o coração
De quem te apertava a mão outrora até à ribalta
Quanto mais se distancia mais sente a tua falta
Quantas vezes dei o litro por quem não me merecia?
Quantas vezes fui fudido por quem não conhecia?
Ameaçavam um passo em falso e isso me incentivava
Adicionavam um salto alto e sentia que alguém me puxava
E quem falava sem pensar sentiam que era um incentivo

Não confio porque sei que isso tudo é fictício.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Força Interior

Cara-a-cara com o medo em constante perseguição
Desde cedo a tentar levar-te à depressão
Não te deixes ir abaixo, quebra o enguiço
Apenas tu tens a poção para anular esse feitiço
Aprende a canalizar os sinais em teu redor
Do interior extrai o teu melhor, esquece o pior
A vida muda, como Tu diariamente
De camisa, a brisa que ela solta é sempre quente
Se estiveres consciente vais observar a florescer
Vais reparar que tens razões para sentir prazer
O lado negativo tem de ser esquecido
Faz um esforço, o sacrifício é retribuído
Mais tarde ou mais cedo, convém é que chegue a tempo
Para pintar de várias cores esse terrível céu cinzento
Nesse espaço sempre escuro, neutro ou incolor
Meu irmão encontra uma força interior
Aprende a cuidar de ti próprio, tu tens valor
Mantém o espírito elevado e luta até ao fim
Aprende a sorrir à vida porque ela já o fez a mim.

sábado, 20 de novembro de 2010

eqb.

Já alguma vez te sentis-te mal por dentro?
Contigo próprio em determinado momento
Estranha aparição, pergunto-me como é possível
Eu não pedi nada disto, a sensação é horrível
Divago por entre quatro paredes de cimento
À espera de uma luz que me ilumina sobre céu cinzento
Não avalio uma pessoa por aquilo que vejo por fora
Observo bem fundo, no núcleo está a flora
Não sou menino do coro, nada tive de mão beijada
Desde cedo lutei para a vida ser balanceada
Porquê? O aparecimento deste sentimento
Talvez descubra uma resposta com o passar do tempo
Fecho-me no meu espaço, no vazio
Não tenho controlo neste lugar tão sombrio
Mas deve ser mais uma lição que devo aprender
A dor existe porque de seguida vem o prazer.


Acho o dia, repete-se a dose de carga fria
A melancolia, passa ao estado de apatia
Até quando vou sentir preso um sentimento?
Até quando a mágoa me vai corroer por dentro?
Até quando este pensamento medonho?
Quero encontrar a chave para um mundo de sonho
Sigo encarreirado, sempre em frente até à meta

Ao lado dos obstáculos que me farão chegar à meta
Felicidade é missão, mantenho orientação
Sem bússola nem GPS, apenas a mente e o coração

Não tenhas medo, vem, entra...
Neste lugar onde a felicidade é quem orienta
Sê bem-vindo a este sítio tranquilo
Absorve todo o seu poder até comprimi-lo
Marca bem o teu lugar, neste reino invulgar
Sente a paz de espírito que começa a entrar
Vê o brilho que cobre a tua vida radiante
Umas vezes inconstante, outras constante
Passo a passo constrói um futuro mais puro
Independentemente do que sentes, eu sei que é duro
Sei que os teus sonhos procuram o equilíbrio

Mas se tu estás comigo, podes crer, eu estou contigo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pbz.

Viajante nocturno, observador avançado
Expando o portal com a realidade a cada passo dado
Exploro imaginando os ideais nesse quarto escuro
Como será estar desmarcado neste mundo?
Caminho pela rua fora de porta aberta
Sentimento desperta à medida que o tempo mal se comporta
Ventos, geada, frio e chuva
O que um pobre desgraçado não dava por uma luva
Em qualquer bloco, quarteirão ou esquina
A miséria paira no ar embrulhada na neblina
Um ser humano enrolado em papelão
É visível a perda de uma alma e de um coração
Quadros pintados que a sociedade despreza
No total abandono, mesmo à distancia de uma reza
Triste fado neste espaço incolor
É notório o reflexo interior que tenta olvidar a dor
Quando a lua sobe as regras mudam
Não há benesses só preces, escassos prazeres ajudam
Uma moeda vale um sorriso de um mendigo
Há uma carente que apenas quer o calor de um abrigo
Nesse refúgio sem parede nem tecto
Matar a fome, para muitos, é um sagrado privilégio
Expostos a uma degradação constante
A desistência do próprio ser vai-se tornando irrelevante.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Páginas

Há momentos eternos... laços fraternos...
Saboreio cada sílaba em frases de cadernos

São Páginas...

Ligação fraterna, dois mundos em simultâneo
Concentração genuína para exercitar o crânio
São crónicas deste meio envolvente
Retratos de vários factos do passado ou presente
Acompanhando desde sempre a eterna adolescência
Com a sapiência como fruto da experiência
Tempos passados onde tudo tinha mais brilho
Era mental, natural a percepção do caminho
Nada espero a não ser um futuro risonho
Tantas partidas na calçada e não acabam com o sonho
Não abdico de algo positivo sem pensar na retoma
Gravo a escritura, arquivo o que me aprisiona.


Acredito num lugar com brilho infinito
Sinto-me vivo, usufruo deste estímulo
Como no mundo, um nível de olhar constante
Iluminado em cada página, a cada instante


Folhas riscadas com poemas que eu próprio sintonizo
Luz divina que me acolhe neste nobre paraíso
Entusiasmo a cada passo que a página é voltada
Com a ansiedade de a poder ver finalizada
Observo factos reais que na vida vou absorvendo
Retiro um pedaço de cada um para viajar no momento
Metros de versos na memória, fica para sempre
Uma história com perfil mas que já ninguém sente
Última página saída de um mundo imaginário
Enquanto o tempo evapora diariamente no calendário.



sábado, 25 de setembro de 2010

Mais sublime, mais magnânimo.

Não é fantasia, é a magia do Universo
Jorra de mim como água da fonte
No conhecimento, que transforma o inverso
Sinto paisagens do novo horizonte
Eu emano consciência, transpiro confiança
Marcho até ao fim com este povo que avança
Aprecio e partilho a maravilha da vida
Afinal há estrelas no céu, brilha!
A minha vida é poesia, uma sinestesia
Quero ser personificação viva da harmonia
Detenho consciência do poder da palavra
Da força do pensamento do terreno que lavra
Sinto gratidão pelos rios de abundância
Onde fluo, eu vou, liberto ou entoo
Nos cânticos da minha felicidade ecoo
Dentro de ti, como vagueias pela cidade
Sou a tua companhia na intimidade
O teu ombro amigo chora, e sinto ansiedade
Sabes que represento um povo novo que emerge
Com atitude nova, nunca pobre de espírito
Que se rege, sempre por valores magníficos
Podemos ir mais longe, descobrir novos sítios
O objectivo é conciso, sermos felizes
Voar-mos pelos céus como pássaros livres!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tenta

Será que sou culpado, por dizer o que penso?
Eu sei, eu sinto, o tempo é certo e eu não minto
E é esquisita e variável a forma que te fez amável
Reconfortante de um jeito pouco confortável
Mas o conforto só torna as pessoas mais cansadas
Seguras de si mesmas, elas ficam desleixadas
E não revoltam, e não insistem...
Acomodam-se à rotina de tal forma que até desistem
Não confessa a quem se ofereça e pensava que é cansativo
O facto de cultivar a relação de um modo compensativo
Sinceramente eu penso, mas seriamente eu vejo
Que não há encanto nem amor, apenas um desejo
Ser uma pessoa melhor, desculpa mas sou normal
O que não faz sentido sozinho, a 2 torna-se especial

Mas ainda há quem insista a ter uma relação de merda
Esperam que melhor, mas isso não passa de uma espera!



Quando nos esquecemos daquilo que lutamos
Para trás olhamos, e apercebemo-nos que passaram os anos
Arrependimento, trás a amargura e a ilusão
Momentos bons e certos fortalecem a relação
Supostamente, era aquilo que eu queria ouvir
Mas verdadeiramente somente nos via cair

Algo que devia ser meu, devia ser nosso
Mas todavia uma tela não se define com um traço

À que torna-la num só, fazer a adição
Processo é lento como locomotiva movida a carvão
Ainda insistem que uniões são feitas a contrato
Separação, já não dormem os 2 no mesmo quarto
Bens divididos, difundidos, os pontos vão em anexo
Desprezo pelo corpo, ausência de sexo
E a criança não vê nada, os pais não estão em casa
E mais tarde essa indiferença, transforma-se em vingança!


O interesse perde-se com o ganhar da confiança
Mas no limiar da intimidade veio a cobrança
Vi a revolta, veio em volta em forma avarenta
O sentimento é de culpa, tal e qual à perpotência
Perderam a magia, a falta de cultivação
Excesso de motivos para acabar com a relação
Perante este clima incerto torna-se difícil
Partilhar o mesmo tecto como um acto impossível
Invisível a aparência, fracos na insistência
Juraram estar juntos na saúde e na doença
Mas quando o amor adoece, a fragilidade dói
A cura não amortece, á algo que se constrói
Reconstituições, são feitos planos futuros
Há muita gente que só em conjunto se sentem seguros
Tornam-se violentos quando há infidelidade
Mas agora não se vê livre dela, apenas se omite a verdade!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A cova que ele cava...

Lacrimeja, não de desígnio, vai com calma
O zelo pela vida, é puro e obscuro, na tua alma
Foca a finalidade, o intuito de uma vida amarga
A existência não é nada sã, a dor jamais te larga
Insólito? Descabido? O martírio de uma vida
Resignado? Amargurado? Ela não te é querida
Tu tentas a sorte, mas é morte que te espera
Extinção, óbito, decesso e a curiosidade é mera
Apraz pelos outros, mas pelo outro vira a cara
Quem te engana não merece, essa estigma não sara
Peleja pela atitude, repugna pela censura
A igreja não é rude, para mentes sebentas não há cura
A impertinência de quem ama, por vezes trama
Caminhos sem meta, é fogo sem chama!

sábado, 10 de julho de 2010

Maze

Urbe urbana, insana e ensina a lei da bala
Engana mas não tem gana, é a cina que de alto fala
Escura por dentro, eu tento, enfrento, não aguento
Um escuro cinzento, nela habita, morrendo com o tempo
Lágrimas de tristeza, punho fechado, é tanto o rancor
Cheio de fraqueza, mas amado, o ódio já não tem cor
Vida insana, vida insina, dá-me breves histórias
Fogo sem chama, nada me fascina, são curtas as memórias
Pensa e conclui, junta os pedaços, forma o teu espaço
Já nada flui, não há abraços, o tempo está escasso
Eu tentei, lutei até ao fim, mas no fim perdi
E hoje sei, que mesmo assim, sou feliz mesmo sem ti!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Chegará o dia

Mais cedo ou mais tarde todos serão recompensados
Abençoados pelo bem ou mal dos nossos pecados
Tudo aquilo que oferecemos, voltará sempre a dobrar
Por vezes o tempo tarda mas ele há-de vir cobrar
Enquanto perdes segundos em rivalidades sem nexo
Mais depressa eu me afasto deste minúsculo universo
Na cultura em que acredito, o espaço é infinito
E a criação provém das profundezas do espírito
Coexisto entre almas que me enviam sinais
Em simples conversas de versos ou instrumentais
Pacífico de mais, violência levada ao extremo
Cada vez vejo mais animais que insistem espalhar veneno
Deus é quem me guia, o meu caminho ilumia
Trago sementes de paz, para cultivar na terra harmonia!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Frustração

Não sou capaz de te mentir, ou antes a isso aderir
Buscar um sonho e recear de o ver partir
Será ilusão ou a caneta a fluir?

Desilusão não é porque eu não a estou a sentir
Difuso! Confuso! Tento arrumar o espaço cá dentro
Mas está difícil já não sei se aguento
Continuo de pé como um brinquedo de criança
Perdi a fé mas encontrei a esperança
Algo certo é a sua beleza que não me engana
Ou tão pouco me aborreça pois eu sei que ela me ama
Continuo o meu caminho e não me arrependo do que sou
Levo o teu ser comigo para todo o lado que vou
Desapontado? Não! Um pouco frustrado talvez
Por vezes é difícil compreenderes o que vês
Mas não importa, no fundo já faz parte
Eu abro-te a porta pronto para escutar-te...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que resta

Aos meus inimigos ofereço o meu perdão
Aos meus oponentes dou a minha tolerância
Aos meus amigos eu dou o meu coração
E à minha família dou amor em abundância.

Hoje em dia rimo como se não houvesse amanhã

É a única forma de manter a minha mente sã
Estas rimas que debito são o meu talismã
Ouve bem! A experiência não será nada vã...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

sábado, 10 de abril de 2010

O resto que se foda

A atitude é única e a personalidade forte
Sou demasiado orgulhoso para acreditar na sorte
Nunca esperei por ela e sei que ninguém anda por mim
Tudo o que tenho lutei por isso, não devo nada no fim
Não duvido no que sinto mesmo que isso magoe
Acredito na realidade sem que um sonho me atraiçoe
Sei o que quero por isso não temo perdê-lo
Vivo num sonho mas quando acordo só me lembro de um pesadelo
Tê-lo livre para fora, desculpa mas não consigo
Antes de agradar aos outros quero sentir-me bem comigo...

domingo, 4 de abril de 2010

Dance - (L)


Não sou estrela! Sou um cometa, um planeta
A via láctea de toda a galáxia
Sofro pelo que sei, sinto com o sexto sentido
Choro por dentro quando penso no destino
Não me contento com orgasmos de prazer
Quero sentir a alegria permanente de viver
Quero ser! Não sei fingir! Quero ter
Não quero sonhar, quero alcançar! Quero chegar lá
Onde lá for quero deixar a dor
Energia positiva e amor necessito
Para sair do mundo que habito
Do mundo cinzento onde passo todo o meu tempo!

Alucínio

Fiz 30 por uma linha, e essa linha seguiu-me trinta
Dias seguidos escritos em canetas sem tinta
Tinha um sonho num caderno, cinzento como o inverno
Por dentro era um inferno, sedente pelo eterno
Cada vez que o desfolhava soava e transpirava
Vinda do nada uma voz entoava através da casa
Desci a escada e logo após ter dobrado a esquina
Tudo o que surgiu em meu redor foi convertido em rima
Foi como quem alucina com catamina ou ácidos
Cérebro exausto com estilos totalmente flácidos
Vi vícios entre edifícios, filhos de triciclos
Alcoólicos vitalícios, criminosos sem indicios
Faces sem expressão, nem diferença e confusão
Entre gás e combustão, indígio em decomposição
Vi versos e refrões, montanha russa de ilusões
Nem quando fecho o bloco bloqueio alucinações!

sábado, 3 de abril de 2010

Quem fui, quem sou!

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou

Que mais podemos dizer?
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto
Iremos prevalecer

Bons velhos tempos

A saudade aperta, o futuro acorda...
mas há coisas que a mágoa não afoga.
Bons velhos tempos em que a vida era um rascunho
onde anotava pedaços do meu destino
Éramos um só...todos juntos num só caminho...
À descoberta da existência de um movimento
Era tudo verdadeiro e puro,
na época a música voava como um sonho de um miúdo
Ninguém competia apenas aprendia
e brilhava quando mostrava aquilo que fazia
Poesia genuína 100% urbana,
do coração, sem exibição, sem cobiça
Cada um à sua justiça reinava...
da amizade e da rua extraía a sabedoria que adquiria
De um abraço, uma palavra ou
um sorriso de um amigo, era motivo de antalgia
Mas tudo muda, incluindo a vida,
mas nada compra, pensamentos de bons velhos tempos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dealema - Novo Video Clip

Olhos de vidro

Última recordação do exterior foi o interior da ambulância
Nunca se tinha visionado em tal circunstância
No corredor da urgência a espera era interminável
Crescia o medo num diagnóstico nada favorável
Família era sorridente e sai com olhos de vidro
Tenta aproveitar por momentos todo o tempo perdido
Ela sabe que por dentro algo não funciona bem
Em 70 anos de histórias e memórias que ainda lhe trazem
Uma réstia de força, naquela cama de hospital
Pior que uma solitária num estabelecimento prisional
O seu corpo não descansa, olhar triste e pesado
Sente medo e quando dorme vê fantasmas do passado
Sinto-lhe a tocar-me na face com a sua mão enrugada
Impunência da doença transformanos em nada
De repente sinto uma vida a passar-me à frente
E o sacríficio tornou-me no homem que sou presentemente!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O meu amor x)


Cara-Metade

Vi-te, cedi-te, convido-te para o meu mundo
Segui-te, convicto, sem pôr em questão por um segundo
Sentimentos estão em jogo e arriscar faz parte de todo
Se o tempo voltar atrás eu volto a fazer de novo
Sem equívoco, acredito que é recíproco o que sinto
Que é univoco o motivo pelo qual te invoco quando activo
A criação que em combustao me consome como chamas
Deram-te nome, mas para mim não é assim que te chamas
Chamo-te cara metade, mas é cara a metade que se paga
Quando a obrigação nos abraça e a inocencia nos larga
Dizem que amar cega, espero que mantenham a palavra
Tenho olhos com vertigens e ao teu lado o céu nao acaba
Perante ti há quem se inclina, até mesmo que se renda
A minha alma é tua inquilina, mês a mês eu pago a renda
Não sao gónadas estimuladas por um toque em certas zonas
Nem sentimentos nómadas movidos por hormonas
Uns para galar-te, usam calça larga e chapéu
Em palcos canto corpo e alma á mostra, de cabeça oposta á de um réu
Não vou pagar caro à custa de tanto fala barato
Vizinho meu escreveu que não há estrelas no ceu, ha noite fecho-as no quarto
Iluminam-nos, quando estabelecemos contacto
Escrevendo o nosso destino em folhas de formato A4
Crio-te com requinte sem expor silhuetas
Foste ouvinte quando o mau tempo foi tempo em grãos de ampulhetas
No nosso primeiro encontro, tinhas linhas caretas
O tempo passou como metamorfose, deu-te forma de borboletas
Nunca te pedi nada, promete-me uma coisa única
Que para mim és cara metade, para eles apenas música!

sábado, 20 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sing for the moment!

C'mon! Sing with me (Sing!)
Sing for the year (Sing it)
Sing for the laughter, sing for the tear (C'mon!)

Eu tenho um sonho...



terça-feira, 2 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Será que tu já foste? Talvez!

Tu não confundas frases profundas com confidências
Visto que as tuas são imensas
E se tu pensas que me enganas, é tudo imaginário
Quando pensas que me chamas dispensas-me num diário
Tenho ideias estranhas, que viras ao contrário
E depois escreves mais uma lição sem sumário
No imaginário ouço-te como se cá estivesses
Vocabulário é pouco e o pouco tu nem conheces
Ofereço-te algo forte mas a sorte não avança
Não é que isso me estorve só que tambem não me encanta
Não quero tal encanto, o caule de tal planta
Colhe-la com cuidado é algo que não adianta
Não tentes dar-lhe tudo se um tudo não dá esperança
Há sempre quem a calca, há sempre quem a arranca
Não penses dar-lhe o mundo se o mundo é uma criança
Há sempre quem faz falta, está sempre tão distante
A forma como se cala, magoa mais que frases
São fases que eu esqueci à espera que tu me lembrasses
Aperto um pedido de desculpas que não surge
Mas venero a tua força não a forma como a usas
Tu mudas como o ambiente quente que desfria
Esqueceste-te de quem te ama pela tua pele macia
Esqueceste-te de quem te chama pela tua companhia
Viraste-te e disses-te que tudo acaba um dia
E o pó de uma magia que se perde pelo nada
Faz querer que tudo é um pouco relativo numa data
Abri a tua carta, estava um pouco estragada
Dizias que só estavas bem comigo de mão dada
À brava, é estranha a forma como nada encaixa
Como uma aliança solitária numa caixa
Baixa a cabeça, como costumas fazer
Esquesito e ainda assim eu entendo o que me queres dizer
Acorda! Aborda um pouco só da minha prosa
Se abrires a tua porta tu ves-me de cor-de-rosa
Uma aposta? Promessas, tantas mas eu só rejeito, percebes?
Mas jura, desculpa mas eu não aceito, que queres?
Assusta? Acumula o meu respeito, tu consegues
Confusa? Anula o meu peito, não deves
Não temes! Revertes o meu defeito
Encostas o ouvido no meu peito
És quem tu? Pondera o teu lado especial
Quis-te oferecer aquele meu palácio de cristal
Afasta! Já basta o afastamento visual
Se cada um puxa para o seu lado como um jogo individual
Divido algo banal, real que me dá prazer
Agindo de forma normal, consegues ver um ponto de vista tão sentimental
Consegues ser a peça que me interessa, a Tal
Percebes o que eu sinto, ou sentes o que eu sinto, não vale
Cada relação, percebe que não é isso que me faz dar-te o coração
Eu falo de um sorriso, vou deixá-lo para ti
Que enquanto fores feliz eu sou feliz mesmo sem ti
Chamas-me quando precisas e eu nem te conheço
Valorizo o teu sorriso mesmo que ele não seja o mesmo
Eu falo da alegria que me trazes ao ver-te
Do que faz e ter-te por essas frases não é algo que eu pretenda
Repara nas faces da magia que está mais perto do que eu queria
E de que eu sinto por muito que não entenda
Combinas aquelas cores que nada têm a ver
Amores! Horrores! Eu prometo promessas de prazer
Será que tu já foste? Talvez! Censuro
Contudo o teu peluche ainda me aquece no escuro
Será que tu ficas-te? Talvez! Censuro
Estás demasiado diferente para me dares o que eu procuro
És forte e transparante, já passou tanto tempo
És fria? És quente? Diz-me que eu não me lembro
Amor estás diferente, intensa a presença
Que se perde! Imença a diferença, a que se deve?
Complexo olha para o teu reflexo no mar
Percebes que tu não és a mesma para quem estás a olhar
Conheces? Tu vês ou revês o nosso espaço
Porque eu não quero um beijo teu, prefiro de longe um abraço!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

:(

Mãe, eu quero morrer!
Eu quero desnascer!
Ir embora, sem sequer ter que ir embora!

Eu quero ficar sozinho! Por favor!

ela ღ

Avanço lentamente o corrimão
Com lágrimas de raiva pela minha decisão
Já estou do outro lado, tenho os dedos inchados
Agarrar-te pelos cotovelos com os punhos atados
Desiquilibro-me, caio para trás! Sinto a adrenalina
Queria gritar mas a minhas boca tem fita adesiva
E eu sufoco... enquanto respiro o teu perfume
O sorriso do costume já não é o sorriso do costume
Prometi levar-te onde quer que fosse
Mas hoje, cheguei tarde e foste pra muito longe
E eu vejo-me agora como um puto debruçado
Desesperado, até pareço importado!

Queria gritar que te amo
Mas tenho a boca fechada
Os tímpanos estouraram
Porque já não me dizes nada
Até que me desfaço na água
Não sinto os olhos
Não vejo a pele
Os músculos separaram-se dos ossos!

E isto doi muito mais do que doía
Por cada vez que te encontrava e não te conhecia...

1993 - 2010

Sonhos

Eu lembro-me de ti, tu lembraste de mim?
Tambem ficas às voltas na almofada?
Esqueci-me de falar, prometi compensar-te
Esqueceste-te de falar-me e nem me prometes-te nada!

Seria de estranhar se tu me amasses
Mas tu dizes que sim,
e como é que eu sei que sim sem que tu me
abrasses?

Desculpa se não confio
Isso torna-me agressivo
Fugis-te de mim, tens motivo?
Hum... Estou comovido!

Desiludido por criar ilusões
Imagino-te arrependida nas minhas alucinações!
Da Vida...

Kinha Monteiro @

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Essência

É incondicional e é tudo o que existe
É tudo o que conheces e o que nunca viste
Como um bálsamo pró espírito, é regenerável
E se estou triste, bebo da fonte infindável
E todas as moléculas do meu corpo vibram
Todas as células do meu ser gritam
De prazer infinito, e é isto que eu sinto
Vês no meu sorriso quando canto, quando crio!


Ele envolve-me e revolve-me
Emocionalmente ele comove-me
Percorre-me culturalmente e move-me
É o combustível da vida e o preço nunca sobe
Ele transforma-se, mas nunca morre
É inquantificável, é gigante, é enorme
Não fiques parado à espera dele, vai, corre
Nada é comparável a este sentimento nobre
E o coração bate, bate e não é levemente
Quase rompe o peito como um cometa encandescente
Genuíno e puro, maravilhoso quando é mútuo
Cultivado e colhido como um fruto maduro
Nutrido e partilhado, sonhado em conjunto
Na realidade invisível, construído ao segundo
Eternamente no fundo, é o nosso estado natural
Sem medo, o amor é livre, essencial!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Música Favorita



Vídeo feito por mim!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Porta da Liberdade

Livre como uma gaivota sobre a invicta cidade
Observo a gula do poder...
A vontade de quem quer e não pode ter
Pacifismo, vandalismo, extremo do abismo
Drogas que varrem blocos como vagas de terrorismo
De um lado a fartura, do outro a turtura
São polos opostos que diariamente entram em rotura
Corruptos são em toda a estrutura judicial
O bem não se sobrepõe à grande fatia do mal
Numa sociedade onde até a liberdade tem um preço
Relação directa, benéfica para investidores de sucesso
Acesso ilimitado, tráfico de influências
Vão limpando cadastros das mais vastas residências
Existe sempre um bode-espiatório em campo
Alguém que assume a culpa, propiedade do colarinho branco
Não brinques com o fogo quando a vida está em jogo
É fácil ver a olho nu qual o maior criminoso!

Por amor...

...

Entrego a alma ao diabo!
Quebro algemas do passado!
Corro, corro e nunca canço,
porque por amor, sou um lutador,
e quando quero, alcanço!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Melhor Banda Portuguesa!

Moonspell Sempre!
Isto sim é música!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Clássico do Sam

Mixtape "Ressurreição" do Dj Cruzfader. Ano:2000

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

13

Ao gostar de ti
Sussurro bem alto ao teu ouvido
Que ao sentir me assim
É só mais um palco que eu piso
Só que este é mais duro
Ao mesmo tempo é tão puro
É um tiro no escuro para mim
Mais inseguro , mesmo assim é tão puro
Sei que vou por aí

Porque tu . não tens pele
Mas eu consigo tocar-te
E sinto , na pele
O quanto é difícil
Agradar-te , sentir-te
E não deixar alguem levar-te ou mentir-te , mudar-te
Pois como eu ninguem mais vai conseguir
Agradar.te , sentir-te
E não deixar alguem levar-te ou mentir-te , mudar-te
Pois como eu ninguem mais vai conseguir

Gostar de ti
Gritar baixinho ao teu ouvido
Sinto-me bem assim
A sofrer por ti aqui eu vivo
Só que assim é mais duro , ao mesmo tempo é mais puro
É um tiro no escuro para mim
É tão inseguro , logo é mais puro
Sei que vou por aí
Porque tu , não tens côr
Mas mesmo assim consigo ver-te
E seja , o que for , preciso eu vou conseguir

Agradar-te , sentir-te
E não deixar alguem levar-te ou mentir-te , mudar-te
Pois como eu ninguem mais vai conseguir
Agradar.te , sentir-te
E não deixar alguem levar-te ou mentir-te , mudar-te
Pois como eu ninguem mais vai conseguir

Ao gostar de ti
Sussurro bem alto ao teu ouvido
Que ao sentir me assim
É só mais um palco que eu piso

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Stan

Tempo, só pesso mais 1 momento!

O tempo corre, à velocidade da luz
À procura da sorte, missão à qual me propus
Encontrei o meu norte, construí o meu forte
Vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que eu sou?!

Eu sou a história, sou a glória, sou um amanhã sem medo
Memória que me adorna e não me deixa um só segredo
Sou transparente, recto, frio, agressivo de punho em riste
Fechado, subjectivo e eternamente triste
O amigo que não vejo e que desvalorizo no dia a dia
Sou o abraço que não recebo e o que dou a quem não devia
Sou crescimento feito, perspicaz e persistência
A aprendizagem boa, na voz uma má influência
Sou as escolhas certas com consequências erradas
Opções más tomadas, que acabam recompensadas
Sou este mundo que no fundo, gira ao contrário
Que não forma o milionário e escolhe um operário precário
Sou a expectativa á melhoria, à qualidade de vida
A ilusão, sonho, a oportunidade prometida
A garantia dada e merecida a quem respira
Eu sou tudo e não sou nada, sou só papel e tinta!

domingo, 17 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quando o amor se torna veneno!

Amor, veneno, um sentimento extremo
O maior pesadelo é acordar todos os dias
como se fosse o mesmo
O medo faz-nos perder o horizonte dos nossos sonhos
Imbuído na dor tens de encontrar
Algo que verdadeiramente possas amar
Talvez um ritmo, talvez uma flor, talvez um filho
Talvez um sítio, uma sinfonia de violinos ou
simplesmente o brilho da lua no rio
Envenenado, sai purificado da montanha
A brilhar como o azevinho, como o orvalho da madrugada
Sentimentos puros que se soltam
Como as últimas folhas de Outono levadas pelo vento
Mas elas voltam para te fazer brilhar na aurora da história
Porque como cristais, os cisnes ainda permanecem
imaculados nos lábios da memória
Então aprendi, vivi o dia como se fosse o último
Senti a chuva como se fosse a última
Beijei a mulher como se fosse a única
O sofrimento numa guitarra, em dedilhado o nosso fado
Faz chorar as pedras da calçada
A caminho de casa, um sentimento triste invade as nossas almas
Pela falsidade envenenadas
Mas a verdade esconde-se por detrás das máscaras
A verdade esconde-se por trás das músicas
A verdade esconde-se por trás das túnicas
Que cobrem a face de belas escravas asiáticas
A beleza de poesias leva-te às falésias místicas
Onde o brilho do atlântico revela as vistas paradisíacas
E onde o espírito da luz se move sobre a face das águas límpidas
Respiro sons profundos
Envolvidos por bolhas de ar que libertadas de seres aquáticos
Elas sobem à tona e emergem enviadas dos mais
complexos aquários
E nós não contemplamos, todos esperamos
Pelo dia em que a terra prometida vem
Pelo dia em que a paz vem
Mas isso é algo que vem todos os dias
Quando a lua nasce e quando o sol se põe

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

sábado, 9 de janeiro de 2010

É estúpido :(

E tu tentas fugir, mas não dá.
Tu gritas, não aguentas.
Não vês que se tu lutares, quem
tu amas destrói-te, agarra-te,
e deita-te no chão como nunca
te sentiste...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Improviso




Melhor que ele não há!
Sam the KING

Alento

Hoje acordei com vontade de virar costas, desistir
Olhei à minha volta e vi tantos motivos para sorrir
Lembro-me de olhares cruzados a que não liguei
Sou um bocado de nada mas feliz pelo que sei
Feliz por saber que ao vosso lado aqui cheguei
E é dificil fazer rir mas tão facil fazer chorar
Facilidades não quero e continuarei a lutar
Há momentos que ficam e que nunca vou esquecer
Tu és mais que tudo nunca te quero perder
Quero olhar-te nos olhos e dizer-te o quanto te amo
Abraçar uma amiga e agradecer toda a amizade
Agradecer toda a força, todo o apoio, toda a verdade
Nada mais me interessa estou ao teu lado
Caminhamos na estrada onde o meu coração foi deixado
Nunca mais o quero a ti foi confiado
Tamos juntos até que o novo rumo seja levado
Somos um até que um novo caminho seja encontrado!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

É puro Monteirismo :D

Seeeeempre Juntos

Quantas vezes já dei por mim, aqui fechado e isolado
Foste tu o meu refúgio, aos poucos senti-me aprisionado
És a liberdade plena que me empurra lá para fora
Foste a única que ficou nos bastidores da minha história
Eu sei que já te desiludi, e falhei no compromisso
Mas nasces-te de um amor, e serás eterna por isso
Eu sei que falo contigo mas nem sempre me podes ouvir
Será que que consigo acreditar? Não posso desistir
Mas nem sempre foi fácil, eu reconheço que cresci
E uma rua me ensinou o que contigo aprendi!


Nem sempre fui o melhor namorado, apesar de ter tentado
Sinto que és a minha imagem, o meu reflexo iluminado
É em ti que me concentro e foco-me no teu progresso
Não quero promessas, sê tu própia, é o que te peço
Já muitos nos apoiaram mas não entendem a apatia
Que me fez lutar e transmitir-te o que sentia
Foi a ti que dediquei tantos meses e tantas horas
Parte-me o coração quando estás longe, até mesmo quando choras
Desculpa o facto de ser uma pessoa complicada e reservada
Sinto que sou parte de ti, separados não somos nada!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Apontar o dedo ao que eu traço

A chuva pisa o chão a cada gota que lhe toca
Cada verso é pressão que o teu sorriso provoca
O que oculto com receio, é o orgulho que nega
Num coração que 'tá repleto daquilo que não entrega
A decadência é fascinante e eu sou calor da adrenalina
E daquilo que ontem fui, já só sobra a ruína
Neste embrulho de emoções, tiro o laço com receio
De encontrar dentro dele a resposta p'ró meu anseio
Neste enquadramento eu não me enquadro nem um pouco
Sou um verso de liberdade neste livro de sufoco
Sou uma página na folha, só metade do que queria
Saturado da tristeza que levemente asfixia
Vivo coberto pelo pó da importância que não tenho
Estou farto de fazer desenhos e não ser parte do desenho
Eu já não quero fazer parte, eu só quero ser a parte
Que quando parte, deixa o teu coração a metade