Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 9 de julho de 2011

Alma Nua

Subo a avenida, aprecio e sorrio ao meu futuro
Sentado no banco, observando sem fumo
Obscuro o grito e caem lágrimas do céu
Ninguem viu o sentimento que ali permaneceu
Palavra de paixão, palavra que conquista
Encosto a cabeça no capuz e sinto alma de artista
É esta a vida, o arquivo foi encerrado
Faz o que tens a fazer para saíres sempre honrado
A rua, a preto e branco, vai falando fria e escura
Ensina mais do que qualquer forma dura
A lua, singela, brilha e faz luz em cada esquina
A dor que se acumula vai desaparecendo na neblina
Cai a noite no vazio, choro por dentro
A lágrima congela e é levada pelo vento
Sinto um vazio imenso dentro da minha alma
São gritos de desespero com cortes de pouca calma...