Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que resta

Aos meus inimigos ofereço o meu perdão
Aos meus oponentes dou a minha tolerância
Aos meus amigos eu dou o meu coração
E à minha família dou amor em abundância.

Hoje em dia rimo como se não houvesse amanhã

É a única forma de manter a minha mente sã
Estas rimas que debito são o meu talismã
Ouve bem! A experiência não será nada vã...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

sábado, 10 de abril de 2010

O resto que se foda

A atitude é única e a personalidade forte
Sou demasiado orgulhoso para acreditar na sorte
Nunca esperei por ela e sei que ninguém anda por mim
Tudo o que tenho lutei por isso, não devo nada no fim
Não duvido no que sinto mesmo que isso magoe
Acredito na realidade sem que um sonho me atraiçoe
Sei o que quero por isso não temo perdê-lo
Vivo num sonho mas quando acordo só me lembro de um pesadelo
Tê-lo livre para fora, desculpa mas não consigo
Antes de agradar aos outros quero sentir-me bem comigo...

domingo, 4 de abril de 2010

Dance - (L)


Não sou estrela! Sou um cometa, um planeta
A via láctea de toda a galáxia
Sofro pelo que sei, sinto com o sexto sentido
Choro por dentro quando penso no destino
Não me contento com orgasmos de prazer
Quero sentir a alegria permanente de viver
Quero ser! Não sei fingir! Quero ter
Não quero sonhar, quero alcançar! Quero chegar lá
Onde lá for quero deixar a dor
Energia positiva e amor necessito
Para sair do mundo que habito
Do mundo cinzento onde passo todo o meu tempo!

Alucínio

Fiz 30 por uma linha, e essa linha seguiu-me trinta
Dias seguidos escritos em canetas sem tinta
Tinha um sonho num caderno, cinzento como o inverno
Por dentro era um inferno, sedente pelo eterno
Cada vez que o desfolhava soava e transpirava
Vinda do nada uma voz entoava através da casa
Desci a escada e logo após ter dobrado a esquina
Tudo o que surgiu em meu redor foi convertido em rima
Foi como quem alucina com catamina ou ácidos
Cérebro exausto com estilos totalmente flácidos
Vi vícios entre edifícios, filhos de triciclos
Alcoólicos vitalícios, criminosos sem indicios
Faces sem expressão, nem diferença e confusão
Entre gás e combustão, indígio em decomposição
Vi versos e refrões, montanha russa de ilusões
Nem quando fecho o bloco bloqueio alucinações!

sábado, 3 de abril de 2010

Quem fui, quem sou!

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou

Que mais podemos dizer?
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto
Iremos prevalecer

Bons velhos tempos

A saudade aperta, o futuro acorda...
mas há coisas que a mágoa não afoga.
Bons velhos tempos em que a vida era um rascunho
onde anotava pedaços do meu destino
Éramos um só...todos juntos num só caminho...
À descoberta da existência de um movimento
Era tudo verdadeiro e puro,
na época a música voava como um sonho de um miúdo
Ninguém competia apenas aprendia
e brilhava quando mostrava aquilo que fazia
Poesia genuína 100% urbana,
do coração, sem exibição, sem cobiça
Cada um à sua justiça reinava...
da amizade e da rua extraía a sabedoria que adquiria
De um abraço, uma palavra ou
um sorriso de um amigo, era motivo de antalgia
Mas tudo muda, incluindo a vida,
mas nada compra, pensamentos de bons velhos tempos.