Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A cova que ele cava...

Lacrimeja, não de desígnio, vai com calma
O zelo pela vida, é puro e obscuro, na tua alma
Foca a finalidade, o intuito de uma vida amarga
A existência não é nada sã, a dor jamais te larga
Insólito? Descabido? O martírio de uma vida
Resignado? Amargurado? Ela não te é querida
Tu tentas a sorte, mas é morte que te espera
Extinção, óbito, decesso e a curiosidade é mera
Apraz pelos outros, mas pelo outro vira a cara
Quem te engana não merece, essa estigma não sara
Peleja pela atitude, repugna pela censura
A igreja não é rude, para mentes sebentas não há cura
A impertinência de quem ama, por vezes trama
Caminhos sem meta, é fogo sem chama!