Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dealema - Novo Video Clip

Olhos de vidro

Última recordação do exterior foi o interior da ambulância
Nunca se tinha visionado em tal circunstância
No corredor da urgência a espera era interminável
Crescia o medo num diagnóstico nada favorável
Família era sorridente e sai com olhos de vidro
Tenta aproveitar por momentos todo o tempo perdido
Ela sabe que por dentro algo não funciona bem
Em 70 anos de histórias e memórias que ainda lhe trazem
Uma réstia de força, naquela cama de hospital
Pior que uma solitária num estabelecimento prisional
O seu corpo não descansa, olhar triste e pesado
Sente medo e quando dorme vê fantasmas do passado
Sinto-lhe a tocar-me na face com a sua mão enrugada
Impunência da doença transformanos em nada
De repente sinto uma vida a passar-me à frente
E o sacríficio tornou-me no homem que sou presentemente!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O meu amor x)


Cara-Metade

Vi-te, cedi-te, convido-te para o meu mundo
Segui-te, convicto, sem pôr em questão por um segundo
Sentimentos estão em jogo e arriscar faz parte de todo
Se o tempo voltar atrás eu volto a fazer de novo
Sem equívoco, acredito que é recíproco o que sinto
Que é univoco o motivo pelo qual te invoco quando activo
A criação que em combustao me consome como chamas
Deram-te nome, mas para mim não é assim que te chamas
Chamo-te cara metade, mas é cara a metade que se paga
Quando a obrigação nos abraça e a inocencia nos larga
Dizem que amar cega, espero que mantenham a palavra
Tenho olhos com vertigens e ao teu lado o céu nao acaba
Perante ti há quem se inclina, até mesmo que se renda
A minha alma é tua inquilina, mês a mês eu pago a renda
Não sao gónadas estimuladas por um toque em certas zonas
Nem sentimentos nómadas movidos por hormonas
Uns para galar-te, usam calça larga e chapéu
Em palcos canto corpo e alma á mostra, de cabeça oposta á de um réu
Não vou pagar caro à custa de tanto fala barato
Vizinho meu escreveu que não há estrelas no ceu, ha noite fecho-as no quarto
Iluminam-nos, quando estabelecemos contacto
Escrevendo o nosso destino em folhas de formato A4
Crio-te com requinte sem expor silhuetas
Foste ouvinte quando o mau tempo foi tempo em grãos de ampulhetas
No nosso primeiro encontro, tinhas linhas caretas
O tempo passou como metamorfose, deu-te forma de borboletas
Nunca te pedi nada, promete-me uma coisa única
Que para mim és cara metade, para eles apenas música!

sábado, 20 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sing for the moment!

C'mon! Sing with me (Sing!)
Sing for the year (Sing it)
Sing for the laughter, sing for the tear (C'mon!)

Eu tenho um sonho...



terça-feira, 2 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Será que tu já foste? Talvez!

Tu não confundas frases profundas com confidências
Visto que as tuas são imensas
E se tu pensas que me enganas, é tudo imaginário
Quando pensas que me chamas dispensas-me num diário
Tenho ideias estranhas, que viras ao contrário
E depois escreves mais uma lição sem sumário
No imaginário ouço-te como se cá estivesses
Vocabulário é pouco e o pouco tu nem conheces
Ofereço-te algo forte mas a sorte não avança
Não é que isso me estorve só que tambem não me encanta
Não quero tal encanto, o caule de tal planta
Colhe-la com cuidado é algo que não adianta
Não tentes dar-lhe tudo se um tudo não dá esperança
Há sempre quem a calca, há sempre quem a arranca
Não penses dar-lhe o mundo se o mundo é uma criança
Há sempre quem faz falta, está sempre tão distante
A forma como se cala, magoa mais que frases
São fases que eu esqueci à espera que tu me lembrasses
Aperto um pedido de desculpas que não surge
Mas venero a tua força não a forma como a usas
Tu mudas como o ambiente quente que desfria
Esqueceste-te de quem te ama pela tua pele macia
Esqueceste-te de quem te chama pela tua companhia
Viraste-te e disses-te que tudo acaba um dia
E o pó de uma magia que se perde pelo nada
Faz querer que tudo é um pouco relativo numa data
Abri a tua carta, estava um pouco estragada
Dizias que só estavas bem comigo de mão dada
À brava, é estranha a forma como nada encaixa
Como uma aliança solitária numa caixa
Baixa a cabeça, como costumas fazer
Esquesito e ainda assim eu entendo o que me queres dizer
Acorda! Aborda um pouco só da minha prosa
Se abrires a tua porta tu ves-me de cor-de-rosa
Uma aposta? Promessas, tantas mas eu só rejeito, percebes?
Mas jura, desculpa mas eu não aceito, que queres?
Assusta? Acumula o meu respeito, tu consegues
Confusa? Anula o meu peito, não deves
Não temes! Revertes o meu defeito
Encostas o ouvido no meu peito
És quem tu? Pondera o teu lado especial
Quis-te oferecer aquele meu palácio de cristal
Afasta! Já basta o afastamento visual
Se cada um puxa para o seu lado como um jogo individual
Divido algo banal, real que me dá prazer
Agindo de forma normal, consegues ver um ponto de vista tão sentimental
Consegues ser a peça que me interessa, a Tal
Percebes o que eu sinto, ou sentes o que eu sinto, não vale
Cada relação, percebe que não é isso que me faz dar-te o coração
Eu falo de um sorriso, vou deixá-lo para ti
Que enquanto fores feliz eu sou feliz mesmo sem ti
Chamas-me quando precisas e eu nem te conheço
Valorizo o teu sorriso mesmo que ele não seja o mesmo
Eu falo da alegria que me trazes ao ver-te
Do que faz e ter-te por essas frases não é algo que eu pretenda
Repara nas faces da magia que está mais perto do que eu queria
E de que eu sinto por muito que não entenda
Combinas aquelas cores que nada têm a ver
Amores! Horrores! Eu prometo promessas de prazer
Será que tu já foste? Talvez! Censuro
Contudo o teu peluche ainda me aquece no escuro
Será que tu ficas-te? Talvez! Censuro
Estás demasiado diferente para me dares o que eu procuro
És forte e transparante, já passou tanto tempo
És fria? És quente? Diz-me que eu não me lembro
Amor estás diferente, intensa a presença
Que se perde! Imença a diferença, a que se deve?
Complexo olha para o teu reflexo no mar
Percebes que tu não és a mesma para quem estás a olhar
Conheces? Tu vês ou revês o nosso espaço
Porque eu não quero um beijo teu, prefiro de longe um abraço!