Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 28 de maio de 2011

Sem forças

Sinto frio...
Divago no vazio, sombrio...
Estou a tremer, preso por um fio.
Tenho medo, tenho dor, sem brio...
Ouço vozes. É o lado obscuro, eu senti-o.
Caí, chorei e ergui-me neste refúgio
É ensurdecedor, vozes ecoam. Um delírio...
Local fantasmagórico, para além do bíblico
Sinto-me a desfalecer, estou em estado crítico.
Vejo uma luz ao fundo de um mundo vazio
Estarei a morrer? De certeza que não é fictício.
Os meus ossos torcem. Choro ou rio?
A dor, o louvor, nada valem neste sítio.
É mágico, abstracto, para além do imaginário
São injecções de adrenalina, vendo o mundo ao contrário.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Trevo - Vítor

No campeonato da vida fui o sorteio no melhor pote
Quatro pétalas eram essas o meu trevo da sorte
Sem a tua pétala este trevo não era eterno
Com 4 anos de solidão, mesmo assim és um génio
Focos apontam para ti, és a minha força nesta terra
24 horas de amor é a rega para a tua pétala
12 horas de claridade e outras 12 ao escuro
No que depender de mim este trevo não fica murcho
Vou guardar-te bem comigo, esse é o primeiro passo
Tive sorte na validade porque esta não tem prazo
Isto nasce ou cai, com ou sem tombo de poeta
Mas como eu bem te conheço pões a flor ainda mais bela
Não te perco, mas a sério, fico sempre com medo
Porque a sorte deu-me a sorte de entrares neste trevo...