Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Querer


Venço-me, auto-defesa advém
Procuro a liberdade mas o cravo não me provém

Vem, por mim caminha, juro invicto que inclino
Ao comprometido disperso em versos o meu prometido
Eu vi-o, o defeito no efeito do piano
Um passo negro e embarro com dois efeitos sem branco
Mais faço, mais tento, mais quero e dou com a cara no chão
Mais faço, mais perco e mais me tiram razão
Num pára-arranca a imagem crava e quebra
Mas prevalece sempre o sentido da perda
E concluo que todos fomos enganados
Pois tudo o que nos dão, é-nos tirado...

Por vezes há pensamentos que se apoderam de nós

A nossa razão de existir, até onde chega a nossa voz
O que dizemos e o que fazemos, será que achas bem?
Tanta negatividade que te rodeia sem...
Piedade sozinha nesse teu espaço
Tu não fazes nada e parece que sentes um cansaço
Dentro de essa alma sentes-te vadia
Cheia de tudo, sentada à espera do melhor dia
Vazia, desconhecendo o dom que transportas
E cada dia é como um fardo pesado às costas
Apostas que após a tempestade vem a bonança
A força vem a cada metro que a gente alcança
Há sempre alguém, que compreende a ira
Condenada e confusa, tudo te parece sem saída
Pecados são pedaços da tua história
Que te sirva de luz no caminho até à vitória...




Sem comentários:

Enviar um comentário