Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mundo Cruel


Já estive deitado no lixo, deixado na esquina da vida
Na vila da desgraça, uma alma perdida
Meu espírito isolado divagava numa pista
O braço de ferro agrilhoava a minha alma de artista
Entre o tudo e o nada, como a formação de um crepúsculo
Afogava com a solidão num oceano minúsculo
Minha manta era o céu, meu candeeiro a lua
Com a verdade fui solidário, dormi abraçado com a rua
Eu sou o fantasma que incomoda o despercebido
Não quero sentir que morri sem sequer ter nascido
Era tão comum como o pão quando de repente...
A luta bateu-me à porta e não me encontrou ausente!

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