Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

1 ínicio 1 fim

Muita gente gostava de me ver na merda
De fracassar e vacilar sem ter forças de reserva
Espiar uma conversa e instalar a contorvérsia
Verem-me passar fome na extremidade da miséria
Foderem-me pelas costas, fazer da minha vida assunto de anedotas
Barrarem a saída, fecharem todas as portas.
Há quem prefira me ver pedir, do que me ver subir
Se pudessem até o meu próprio tecto viriam demolir.
Qual a razão ? Ninguém sabe bem ao certo
Do vale destes abutres que pairam sobre este céu incoberto.
Tiram os meus passos, tentam-me cortar os braços
Davam tudo para me ver fazer figuras de palhaço
Tanta ganância e cobiça, desigualdade e injustiça
Porque é que fodes o próximo sem direito ou premissa?
Batalha infinita travada em 2 diferentes mundos
Os quais abandono numa questão de segundos...

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