Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quando o amor se torna veneno!

Amor, veneno, um sentimento extremo
O maior pesadelo é acordar todos os dias
como se fosse o mesmo
O medo faz-nos perder o horizonte dos nossos sonhos
Imbuído na dor tens de encontrar
Algo que verdadeiramente possas amar
Talvez um ritmo, talvez uma flor, talvez um filho
Talvez um sítio, uma sinfonia de violinos ou
simplesmente o brilho da lua no rio
Envenenado, sai purificado da montanha
A brilhar como o azevinho, como o orvalho da madrugada
Sentimentos puros que se soltam
Como as últimas folhas de Outono levadas pelo vento
Mas elas voltam para te fazer brilhar na aurora da história
Porque como cristais, os cisnes ainda permanecem
imaculados nos lábios da memória
Então aprendi, vivi o dia como se fosse o último
Senti a chuva como se fosse a última
Beijei a mulher como se fosse a única
O sofrimento numa guitarra, em dedilhado o nosso fado
Faz chorar as pedras da calçada
A caminho de casa, um sentimento triste invade as nossas almas
Pela falsidade envenenadas
Mas a verdade esconde-se por detrás das máscaras
A verdade esconde-se por trás das músicas
A verdade esconde-se por trás das túnicas
Que cobrem a face de belas escravas asiáticas
A beleza de poesias leva-te às falésias místicas
Onde o brilho do atlântico revela as vistas paradisíacas
E onde o espírito da luz se move sobre a face das águas límpidas
Respiro sons profundos
Envolvidos por bolhas de ar que libertadas de seres aquáticos
Elas sobem à tona e emergem enviadas dos mais
complexos aquários
E nós não contemplamos, todos esperamos
Pelo dia em que a terra prometida vem
Pelo dia em que a paz vem
Mas isso é algo que vem todos os dias
Quando a lua nasce e quando o sol se põe

Sem comentários:

Enviar um comentário