Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Apontar o dedo ao que eu traço

A chuva pisa o chão a cada gota que lhe toca
Cada verso é pressão que o teu sorriso provoca
O que oculto com receio, é o orgulho que nega
Num coração que 'tá repleto daquilo que não entrega
A decadência é fascinante e eu sou calor da adrenalina
E daquilo que ontem fui, já só sobra a ruína
Neste embrulho de emoções, tiro o laço com receio
De encontrar dentro dele a resposta p'ró meu anseio
Neste enquadramento eu não me enquadro nem um pouco
Sou um verso de liberdade neste livro de sufoco
Sou uma página na folha, só metade do que queria
Saturado da tristeza que levemente asfixia
Vivo coberto pelo pó da importância que não tenho
Estou farto de fazer desenhos e não ser parte do desenho
Eu já não quero fazer parte, eu só quero ser a parte
Que quando parte, deixa o teu coração a metade

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