Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 20 de novembro de 2010

eqb.

Já alguma vez te sentis-te mal por dentro?
Contigo próprio em determinado momento
Estranha aparição, pergunto-me como é possível
Eu não pedi nada disto, a sensação é horrível
Divago por entre quatro paredes de cimento
À espera de uma luz que me ilumina sobre céu cinzento
Não avalio uma pessoa por aquilo que vejo por fora
Observo bem fundo, no núcleo está a flora
Não sou menino do coro, nada tive de mão beijada
Desde cedo lutei para a vida ser balanceada
Porquê? O aparecimento deste sentimento
Talvez descubra uma resposta com o passar do tempo
Fecho-me no meu espaço, no vazio
Não tenho controlo neste lugar tão sombrio
Mas deve ser mais uma lição que devo aprender
A dor existe porque de seguida vem o prazer.


Acho o dia, repete-se a dose de carga fria
A melancolia, passa ao estado de apatia
Até quando vou sentir preso um sentimento?
Até quando a mágoa me vai corroer por dentro?
Até quando este pensamento medonho?
Quero encontrar a chave para um mundo de sonho
Sigo encarreirado, sempre em frente até à meta

Ao lado dos obstáculos que me farão chegar à meta
Felicidade é missão, mantenho orientação
Sem bússola nem GPS, apenas a mente e o coração

Não tenhas medo, vem, entra...
Neste lugar onde a felicidade é quem orienta
Sê bem-vindo a este sítio tranquilo
Absorve todo o seu poder até comprimi-lo
Marca bem o teu lugar, neste reino invulgar
Sente a paz de espírito que começa a entrar
Vê o brilho que cobre a tua vida radiante
Umas vezes inconstante, outras constante
Passo a passo constrói um futuro mais puro
Independentemente do que sentes, eu sei que é duro
Sei que os teus sonhos procuram o equilíbrio

Mas se tu estás comigo, podes crer, eu estou contigo.

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