Eu subo degrau a degrau...

... a imaginar-te!

sábado, 3 de abril de 2010

Bons velhos tempos

A saudade aperta, o futuro acorda...
mas há coisas que a mágoa não afoga.
Bons velhos tempos em que a vida era um rascunho
onde anotava pedaços do meu destino
Éramos um só...todos juntos num só caminho...
À descoberta da existência de um movimento
Era tudo verdadeiro e puro,
na época a música voava como um sonho de um miúdo
Ninguém competia apenas aprendia
e brilhava quando mostrava aquilo que fazia
Poesia genuína 100% urbana,
do coração, sem exibição, sem cobiça
Cada um à sua justiça reinava...
da amizade e da rua extraía a sabedoria que adquiria
De um abraço, uma palavra ou
um sorriso de um amigo, era motivo de antalgia
Mas tudo muda, incluindo a vida,
mas nada compra, pensamentos de bons velhos tempos.

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